sexta-feira, 15 de abril de 2011

Linguagem de Deus


Em um dos piores dias de minha vida, nessa semana que está se passando, numa sala de espera em que eu esperava pelo que havia entrado no Paraíso, me deparei com uma senhora sentada ao lado que também esperava, mas pelo filho que havia passado por um inferno e agora se recuperava.
Entre a conversa de dois aflitos, um sem ter mais esperança e a outra com a esperança renovada, notei que a dita senhora se detinha em leituras numa bíblia "surrada" pelo uso e arrisquei um palpite que me foi confirmado por ela.
Senhora simpática, casada e com três filhos, sendo que o mais novo havia se acidentado e agora ela esperava por ele. E conversamos sobre as coisas de Deus. E conversei, não tentando convencer, mas tentando, através dela, me reanimar frente à nova realidade que me depararia a partir daquela "passagem" de quem ainda espera sob uma forma terrena.
Discorri que os que buscam entender e caminhar sob as coisas de Deus, têm que interpretar os sinais que Deus manda através de Sua própria criação; que Deus se comunica com os homens através da escrita, mas também através de outros elementos naturais, afora o próprio homem e suas criações. E ela discorreu em uma linguagem que me surpreendeu àquele momento, e algo que ouvira ou lera em algum lugar, mas que àquele momento ganhou um destaque especial. Ela simplesmente e acertadamente disse que os que procuram a Deus ganham uma forma de ter uma intimidade com o Criador, com as coisas do Criador, e através desta intimidade conseguem não somente interpretar, mas entender perfeitamente quando os sinais são de Deus.

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