quinta-feira, 28 de outubro de 2010

São Francisco de Canindé


Um santo querido. Tido como o mais simpático, ou o mais carismático da Igreja. E temos Canindé/Ce. como sendo a segunda cidade do mundo, depois de Assis, na Itália, como centro de peregrinação dedicado a esse santo católico.
Mais recentemente houve a instalação dessa imagem de São Francisco em um local mais elevado no município, e está se tornando, pouco a pouco, como mais um cartão postal da cidade.
No mês de outubro temos as festas de São Francisco nessa cidade do interior, quando peregrinos de todo o país, e até do exterior, acorrem à cidade.

sábado, 16 de outubro de 2010

Pequeno Trecho do Novo Livro Que Estou Desenvolvendo

(...) “Sentir a participação de Deus na história humana seria levar em consideração todas as condições impostas pelos homens aos homens; todas as limitações humanas, e daí extrair, sob o invólucro humano, a presença Dele, as ações Dele. É olhar para a Bíblia e ter consigo a compreensão de que a mesma é um conjunto de sentimentos gerados por ações, ou ações geradas por um conjunto de sentimentos em determinado período da história humana onde essas ações e fatores tomaram um grau tal de importância que deveriam ser registradas; isso em um momento em que a escrita não era algo vulgar tal qual compreendemos nos dias atuais, mas uma tecnologia afeita a poucos, à classe dominante que dispunha de condições de utilizar essa tecnologia. Mas o certo é que essas experiências extraordinárias foram levadas adiante e chegaram até nós, nos dias atuais, apesar de toda uma conduta humana, notadamente e recentemente desde a revolução burguesa, em que o materialismo seria tomado como a redenção terrena.
Olhar para Deus seria também buscar, com outra percepção, a essência do mundo, a essência que dispõe o mundo em tudo, em todas as coisas. E olhar para Deus é uma coisa, mas ter ao alcance Deus de forma perpétua através desse olhar, ou de inúmeros olhares, é outra coisa. Ter a compreensão de Deus através desse olhar diferente para a realidade que nos circunda seria a maneira mais eficaz de tomar contato com a Realidade Primeira. E Deus, ao que tudo indica, ajudou muito nessa empreita de O termos sob a visão, ou sentido natural acostumado a visualizar o que é visível - e não o Invisível carregado e instituído sob outras condições não-afeitas ao mundo criado, mesmo tendo a noção bíblica de que “o Invisível gerou o visível”.
(...) “E aqui nos vemos em uma importante reflexão bem atual: o que ofereceria o Criador para que voltemos os olhos para a sua ideologia? E poderíamos começar refletindo sobre as aspirações que nos envolveriam para que continuemos a trafegar seguindo ideologias feitas por outros homens e tomadas como as ideais para um perfeito trafegar terreno, enquanto homens ocidentais. Mas, até quando as necessidades básicas (e às vezes nem tão básicas) serão tomadas como o norte a medir e permear a direção a ser tomada? Estamos descrevendo uma situação que se apresenta a todo aquele que se acha ou que pretende se achar inserido numa perspectiva mais, digamos, espiritual. Porque sabemos que enquanto seres vivos temos necessidades fisiológicas comuns a todos os seres vivos, e estancar, ou minimizar essas necessidades, aos olhos de quem está acostumado a “colher” do meio em que vive os meios necessários para o bom viver, é algo que beira, certamente, à utopia, ou sendo mais radical, à loucura, ao suicídio social, numa sociedade que incentiva a competição em todos os sentidos e estratos possíveis, querermos colocar em voga uma ideologia que não se coaduna com os ideais sempre colocados na sociedade contemporânea, fruto da classe que emergiu do cenário medieval - a burguesia -, que mesmo trazendo em si todo um ideal material que permearia as relações sociais a partir de sua participação mais ativa no cenário da civilização que se tornaria ocidental, talvez fosse a mesma (burguesia) uma reação natural das faculdades humanas em querer, primeiramente, suprir as suas necessidades básicas, e surgiu e se desenvolveu enquanto classe revolucionária porque teria essas faculdades materiais limitadas justamente pelo poder estatal apresentado pelo Antigo Regime. (...)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mundo Espiritual


Afinal, como poderíamos conceitar o chamado "mundo espiritual" alardeado por diversas religiões? O que diferia esse "mundo espiritual" do mundo material? Esse "mundo espiritual" não seria apenas a tentativa de prolongação do mundo material? As perguntas são muitas, intensas. Mas olhando com outros olhos a questão, depois de ler muito sobre esse "mundo", tirei as minhas conclusões e reflito que o "mundo espiritual" existe sim, e apenas por ser diferente do que conhecemos no nosso mundo físico, apenas conseguimos interpretar esse "mundo espiritual" tendo como base o nosso mundo material, ao qual estamos acostumados a trafegar e entender, pois somos uma espécie de matéria especial regida pelas leis própria do mundo material. A tentativa de transcedência se desenvolveu através do desenvolvimento racional dos homens, e nesta evolução houve uma presença marcante do Criador, reconhecido e registrada segundo as condições de cada época, e serviu e serve como base para a construção e "visibilidade" da ideia do mundo espiritual. A intervenção do Criador frente à razão humana não poderia passar imune à percepção humana, e a construção - com a ajuda Dele -, foi fundamental para uma aproximação maior entre os dois mundos.

Duas Realidades, Dois Climas, Duas Regiões Diferentes... O Mesmo Criador.


domingo, 3 de outubro de 2010

Cachoeira do Caracol


Imperdível. Incomparável. Cinematográfica. Uma das mais belas cachoeiras que já vi na vida. Um espetáculo e tanto.

Eu Estava Lá...


Julho de 2010. Desastre natural? Essa é apenas uma imagem do dia seguinte ao vendaval que ocorreu de forma abrupta em Gramado e Canela-RS, numa noite em que estávamos na chamada Rua Coberta, no centro de Gramado, quando de repente veio uma neblina que trouxe mais frio naquela noite de inverno na serra gaúcha, e uma neblina que "escondeu" por instantes a Catedral que ficava em frente aonde estávamos. Depois veio uma chuva repentina e muito vento, um vendaval que fazia as telhas de zinco quererem se soltar da estrutura metálica. Um pouco de medo, mas algum tempo depois tudo voltou à normalidade.No dia seguinte é que ficamos sabendo dos efeitos daquele vendaval.