
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Energia do Criador
O que importa é a Energia do Criador; o Criador fornecendo a Sua Ideologia; fornecendo os elementos favoráveis para que haja um conhecimento dessa Ideologia que atravessa os tempos. E essa Ideologia pode ser entendida através da escrita na Bíblia, ou através da vida de outros seres humanos que levaram essa Energia adiante, em suas próprias vidas; uma Energia que, quem já a experimentou, sabe o que estou mencionando; sabe da condição favorável em termos existenciais que a Mesma proporciona; sabe da quebra do ego, do sorriso sereno; da aceitação do “eu” e do mundo tal qual se encontram; da esperança no Porvir, proporcionada pelo próprio Porvir; da simplicidade na linguagem, chegando ao cúmulo de não haver a necessidade de palavras, sejam escritas ou faladas; da comunicação entre os espíritos, mesmo que ainda sujeitos à carne, à matéria; da comunhão de espíritos.
Tudo o mais é fantasia, busca por suprir as necessidades imediatas; o comércio; a busca pelo poder que um dia se desfaz, pois calcado na matéria, há a erosão inevitável do tempo.
E existem dias como esse, em uma última semana de julho, em que estou mais ou menos de férias, e que a “tagarelice literária” se torna evidente, resultado de um bem-estar espiritual advindo da nítida “visualização” do Criador, em momentos específicos, enquanto Ser presente não somente na história humana de uma maneira geral, mas na história de cada um, de um jeito ou de outro, sendo “visualizado”, ou discernido. E isso é uma construção espiritual gradual. Poucos estão dispostos a abraçar a Fé sem ao menos tentar verificar as razões da sua existência, pois penso que mesmo com relação à Fé, que a princípio poderia ser colocada apenas no viés do abstrato, a mesma é legitimada pela razão; ou só existe a Fé, porque existe a razão.
Realmente, estava sentindo falta de colocar uns pensamentos nesse espaço virtual, até mesmo porque, nessas últimas semanas, depois de passadas algumas tempestades em abril/maio, em que ocorreu o falecimento de meu pai, e logo em seguida, duas semanas depois, uma Dengue me deixou meio que combalido, passei mais de duas semanas me recuperando fisicamente e espiritualmente de tal situação. Mas o bom da recuperação é ver o próprio organismo como algo confiável; que o organismo está, tal e qual qualquer organismo, sempre pronto para a existência; que o mesmo é preparado para a existência. E pensar que muitos, por não terem essa visão do próprio organismo, não conseguem visualizar na existência outra coisa que não seja a competição; e muitos, por não aguentarem a competição inerente ao mundo em que vivemos, em todos os setores, começam a se autoflagelar, numa nítida busca por uma fuga dos sofrimentos decorridos, ou por uma falta de maturidade em termos de idade, ou por falta de uma maturidade espiritual. E exemplos temos muitos, em vários momentos históricos.
Mas, voltemos às flores, que foram muitas nesse mês de julho, e daí temos a razão de um maior distanciamento do blogueiro desse meio virtual por esse mês. Paisagens deslumbrantes, naturais, momentos vividos em harmonia espiritual, e o que é melhor: de bem consigo mesmo e com o mundo; trafegando tranquilo e sem sobressaltos, sem procurar muito o “além do horizonte”, apenas o caminhar, lento, gradual e irrestrito; olhando para os lados, nunca para trás. É esse caminhar que devemos desenvolver.